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Argentina anuncia incentivos para setor de petróleo e gás

A Argentina anunciou na noite de sexta-feira um pacote de benefícios fiscais e alfandegários para o setor de petróleo e gás, destinado a atrair dólares para o país sul-americano, que está lutando contra uma inflação paralisante e um baixo nível de reservas em moeda estrangeira.

As medidas foram informadas na quinta-feira — após outros incentivos para os setores de agronegócio e turismo, também com o objetivo de atrair dólares — e foram formalizadas na sexta pelo novo ministro da Economia do país, Sergio Massa.

As medidas beneficiarão apenas as empresas que investirem no mínimo 50 milhões de dólares.

O presidente argentino Alberto Fernández há muito procura atrair novos investimentos para a enorme formação geológica de xisto argentina “Vaca Muerta”, uma das mais importantes do mundo para obtenção de hidrocarbonetos não convencionais.

O desenvolvimento da região de Vaca Muerta poderia tornar a Argentina um exportador líquido de petróleo e gás, trazendo dólares extremamente necessários para a economia.

Sob Fernández, o país impôs rígidos controles cambiais que não conseguiram reduzir a inflação, que deve atingir 90% este ano.

A maior ação de infraestrutura do Brasil pode subir 50%, sai ganhando com o fim do monopólio da Petrobras (PETR4) no setor de gás e pode 'ameaçar' a soberania da Vale (VALE3) no setor de mineração nos próximos anos

Antes de a Bolsa decolar de vez, a hora agora é de comprar ótimos negócios enquanto eles estão sendo negociados a preços baixos, com yields atrativos, para depois você aproveitar toda a valorização e a geração de caixa que virão depois.

Nesse sentido, uma oportunidade única se abriu no mercado: a ação de um dos maiores conglomerados de infraestrutura da América Latina tem potencial de subir 50% (sendo conservador) ou mais. Só no último mês, aliás, ela subiu 20%.

Isso, aliás, se mostra nos números: revolucionando a infraestrutura do país, o Ebitda (lucro antes de impostos, taxas, depreciação e amortização) desta empresa cresceu em quase 30x vezes nos últimos 12 anos. E isso se refletiu em lucro para os investidores da ação: o retorno anual médio nestes últimos 14 anos com o papel foi de 21%, contra pouco menos de 9% do Ibovespa.

Recentemente, ela negocia na Bolsa abaixo da média dos últimos 5 anos, o que indica potencial de alta, principalmente frente às perspectivas de lucro forte daqui para frente.

Além disso, ela é referência global de produtividade e inovação no setor sucroalcooleiro, o que pode “encher o bolso” dos acionistas nos próximos anos: a demanda global de açúcar vem crescendo 1% ao ano desde 2019, o que pode se repetir pelos próximos 8 anos.

Somado a esse fato, suas recentes aquisições no setor de cana de açúcar a colocaram num patamar de produtividade que pode trazer R$ 6 bilhões para o caixa dela nos próximos 10 anos .

Tudo isso faz essa ação negociar a preços ridículos hoje. Um outro ponto que pode tornar essa ação importante para sua carteira é que ela é hoje um dos principais players do mercado de gás no Brasil, após o recente fim do monopólio da Petrobras. Aliás, ela tem tudo para ser líder do setor depois de comprar uma empresa do ramo a “preço de banana”, com presença em todos os estados do Brasil.

“Neste braço ainda temos a possibilidade de criação de termelétricas a gás, infraestrutura de escoamento, uma comercializadora de gás e vários outros ativos no futuro. E também não podemos descartar um IPO de uma de suas empresas, o que pode colocar mais alguns bilhões no caixa do conglomerado e ajudar a valorizar a ação”, afirma o especialista em ações e colunista do Money Times Fernando Ferrer.

Como se não bastasse, ela entrou recentemente no setor de mineração e poderá exportar mais de 50 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, podendo bater de frente com a Vale (VALE3) no futuro.

“Atualmente, a Vale é a líder, com folga, na produção de minério de ferro do Brasil. Futuramente, essa gigante pode ser um player relevante nesse setor também e ajudar a entregar ainda mais lucros para os acionistas”, afirma a colunista do Money Times Larissa Quaresma.

Autor/Veículo: Money Times
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