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Avança negociação entre Raízen e Biosev

A Raízen, joint venture entre o grupo Cosan e a Shell, está próxima de fechar um acordo para a compra da Biosev, empresa sucroalcooleira da trading francesa Louis Dreyfus, apurou o Valor.
As negociações avançaram nos últimos dias, mas ainda dependem de uma solução para a dívida da Biosev, que era de R$ 7,6 bilhões no fim do 2º trimestre da safra 2020/21, e do destino do Terminal Exportador de Açúcar do Guarujá (Teag) - que a subsidiária da trading Louis Dreyfus opera atualmente com a Cargill -, segundo uma fonte a par do assunto.

A expectativa é de que a compra da Biosev pela Raízen seja feita por troca de ações. No entanto, o grupo que pertence ao empresário Rubens Ometto não estaria disposto a assumir as pesadas dívidas da companhia, que tem nove usinas no Brasil - uma delas paralisada. Cerca de R$ 3 bilhões vencem já na próxima safra (2021/22).

Outra alternativa na mesa seria pagamento em dinheiro, mas isso também depende do desconto que a Biosev conseguir com bancos credores para o tamanho do seu endividamento.
De acordo com uma fonte, a joint venture entre Cosan e Shell também não tem a intenção de assumir a parcela de 50% que a Biosev possui no Teag. Controladora da Rumo, a Cosan já possui terminais de exportação de açúcar e grãos no Porto de Santos.
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Autor/Veículo: Valor Econômico
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