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Bolsonaro sanciona autonomia do Banco Central

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira o projeto que dá autonomia ao Banco Central (BC) aprovado pelo Congresso no início de fevereiro.

A cerimônia de sanção teve participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. O ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) também estiveram presentes.

O projeto foi apoiado pelo governo e utilizado como símbolo da nova gestão na Câmara dos Deputados. Foi o primeiro projeto da pauta econômica aprovado sob a presidência do deputado Arthur Lira na Casa.

'Autonomia não significa liberdade total'
Em discurso, o presidente do Banco Central agradeceu aos membros do governo e parlamentares pela aprovação da proposta. Segundo Campos Neto, a autonomia do BC é um marco no avanço institucional do país.

— A autonomia não significa a liberdade total e sim um reequilíbrio de força, isso nos coloca em linha com as melhores práticas internacionais e facilita nosso trânsito no mundo inclusive nos ajudando a entrar na OCDE — disse o presidente do BC.
Novo afago de Bolsonaro em Guedes
Na última fala da cerimônia, o presidente Bolsonaro aproveitou para fazer um novo aceno de apoio ao ministro Paulo Guedes após retirar o indicado do ministro, Roberto Castello Branco, da presidência da Petrobras.

Na terça-feira, Bolsonaro já havia elogiado a “galhardia” de seu ministro.

— O Paulo Guedes é uma âncora para nosso governo. Logicamente nós passamos de governos que gastavam muito, que não tinham tanta responsabilidade com seu dinheiro e nós passamos quase para austeridade absolutamente, logicamente, aos poucos, nós vamos nos adequando, nós precisamos um do outro - disse Bolsonaro nesta quarta-feira.

Autor/Veículo: O Globo
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