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Caminhoneiros: com baixa adesão, atos isolados não atrapalham fluxo em vias

As ameaças de greve feitas nas últimas semanas por representantes de caminhoneiros não foram inteiramente concretizadas nesta segunda-feira, (1º).

Apesar de não ter atingido consenso em meio à categoria, entidades importantes haviam prometido aderir à paralisação, mas apenas atos pontuais foram registrados, e rapidamente abafados, em algumas regiões do país. No geral, o fluxo de carro nas rodovias federais e estaduais durante o dia não foi prejudicado.

Em São Paulo, a Castello Branco chegou a apresentar faixas com lentidão, em função de bloqueios durante a manhã. O trânsito ficou bastante carregado tanto no sentido para o interior como para a capital, mas as vias foram liberadas por volta das 11h e o movimento passou a fluir.

Por volta das 17h, não havia registro de nenhum ponto de manifestação em rodovias paulistas nem nas federais.

A principal reclamação dos caminhoneiros é em relação ao preço do diesel, sobre o qual pedem a redução da cobrança de PIS/Cofins. A categoria pede também o aumento e o cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias.

Na ocasião, a greve chegou a prejudicar a distribuição de alimentos e outros produtos necessários a cadeias de produção e impatou a economia. Desta vez, a maior preocupação é que, no contexto da pandemia, o movimento pudesse afetar a distribuição de vacinas, interromper a logística de cargas de exportação e prejudicar ainda mais a renda de famílias — que já não contam com o auxílio emergencial.

O governo federal vinha dizendo que teria dificuldades de cumprir as reivindicações dos trabalhadores. No domingo, inclusive, vazou um áudio do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em conversa com uma liderança do grupo, no Whatsapp, na qual o ministro diz que não há possibilidade de atender aos principais anseios da categoria.

A pasta confirmou a veracidade do conteúdo que circulou por vários grupos do aplicativo de conversas.

Autor/Veículo: CNN Brasil
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