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Conselho da Petrobrás autoriza assembleia para substituir Castello Branco

Em uma reunião tensa, o conselho de administração da Petrobrás aprovou nesta terça-feira, 23, a convocação de uma assembleia extraordinária de acionistas que decidirá sobre a destituição do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, do colegiado da companhia. A decisão, por maioria, atende ao pedido do governo – e, principalmente, do presidente Jair Bolsonaro –, que indicou o nome do general da reserva Joaquim Silva e Luna, hoje à frente de Itaipu, para o comando da petroleira.

Em nota, o conselho também mandou um recado contra possíveis tentativas de interferência do governo na política de preços, ao informar que o órgão “continuará a zelar com rigor pelos padrões de governança da Petrobrás, inclusive no que diz respeito às políticas de preços de produtos da companhia”.

Efetivada a saída de Castello Branco, todos os conselheiros indicados pela União e o advogado Leonardo Antonelli, nomeado pelos acionistas minoritários com ações preferenciais, são automaticamente destituídos. Na mesma Assembleia-Geral Extraordinária (AGE), esses acionistas podem ser reconduzidos ao conselho, juntamente com o general Luna e Silva.

A data da AGE ainda será definida – a legislação prevê prazo de ao menos 30 dias a partir da convocação. Se o nome do general for aprovado ao conselho – o mais provável, já que o governo federal tem a maioria dos votos –, o próximo passo é fazer nova reunião e analisar a indicação de Luna e Silva também para o cargo de presidente da companhia.

Em uma reunião tensa, o conselho de administração da Petrobrás aprovou nesta terça-feira, 23, a convocação de uma assembleia extraordinária de acionistas que decidirá sobre a destituição do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco, do colegiado da companhia. A decisão, por maioria, atende ao pedido do governo – e, principalmente, do presidente Jair Bolsonaro –, que indicou o nome do general da reserva Joaquim Silva e Luna, hoje à frente de Itaipu, para o comando da petroleira.

Em nota, o conselho também mandou um recado contra possíveis tentativas de interferência do governo na política de preços, ao informar que o órgão “continuará a zelar com rigor pelos padrões de governança da Petrobrás, inclusive no que diz respeito às políticas de preços de produtos da companhia”.

Efetivada a saída de Castello Branco, todos os conselheiros indicados pela União e o advogado Leonardo Antonelli, nomeado pelos acionistas minoritários com ações preferenciais, são automaticamente destituídos. Na mesma Assembleia-Geral Extraordinária (AGE), esses acionistas podem ser reconduzidos ao conselho, juntamente com o general Luna e Silva.

A data da AGE ainda será definida – a legislação prevê prazo de ao menos 30 dias a partir da convocação. Se o nome do general for aprovado ao conselho – o mais provável, já que o governo federal tem a maioria dos votos –, o próximo passo é fazer nova reunião e analisar a indicação de Luna e Silva também para o cargo de presidente da companhia.

Autor/Veículo: O Estado de S.Paulo
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