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Convocações para provocar desabastecimento de combustíveis foram evitadas, diz Jean-Paul Prates

O senador Jean-Paul Prates, futuro presidente da Petrobras, afirmou hoje que está em constante contato com a atual gestão da companhia, que está agindo diligentemente para detectar, prevenir e desmobilizar antecipadamente quaisquer ameaças à integridade das instalações e dos trabalhadores, “mesmo ainda não estando investido da função de comando da companhia”.
Em comunicado, Prates disse que as convocações amplamente noticiadas para bloquear acessos a instalações da Petrobras para provocar desabastecimento de combustíveis foram todas evitadas com reforço na vigilância, inteligência e apoio das forças policiais dos respectivos Estados.

No domingo, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, por meio de nota, que entrou em contato com o serviço de inteligência e segurança corporativa da Petrobras, com o presidente da empresa indicado por Lula, o senador Jean Paul Prates (PT), e com órgãos federais da área de segurança pública, para fazer alertas sobre possíveis atos golpistas também em refinarias da companhia em todo o país.

“Os ataques, anunciados pelos terroristas bolsonaristas em suas redes sociais, teriam por objetivo impedir o fornecimento de combustíveis à população. Um dos primeiros alvos anunciados pelos vândalos seria a refinaria de Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro (RJ)”, diz a nota da FUP.

Segundo o senador, membros da inteligência da Petrobras estão presentes no Centro integrado de Comando e Controle (CICC) do governo do Estado. Ele conversou com o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro.
Ele participou de reunião de líderes do Senado, convocada hoje para tratar dos atos de vandalismo praticados ontem por bolsonaristas extremistas, que invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes, entre outros crimes.
Prates afirmou ainda que manifestou, na reunião, “estranhamento com o silêncio total do Procurador Geral da República”.

MPF do RJ afirma ter atuado para impedir invasão da Reduc

O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro (PRDC-RJ), informou em comunicado ter atuado para impedir invasão da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), em município de mesmo nome, na Baixada Fluminense.

Ontem, notícias na imprensa foram veiculadas acerca de possíveis atos antidemocráticos a impedir saída de combustível das refinarias. Também ontem, terroristas com pautas antidemocráticas, como golpe de Estado e fechamento de Congresso, invadiram e depredaram prédios públicos do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) no Distrito Federal (DF).

Em comunicado, o MPF informa que, diante de informações das redes sociais, o procurador da República dialogou e cobrou das autoridades atuação firme para impedir a invasão da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e de outros espaços públicos.

"A atuação do MPF e o papel importante das forças de segurança, mediante diálogo permanente com a Secretaria de Polícia Militar, garantiram que no Rio de Janeiro os golpistas não realizassem qualquer investida em pontos estratégicos da região metropolitana", afirmou, no informe, o procurador da República Julio José Araujo Junior.

Também no mesmo informe, o MPF detalhou que vem atuando, desde ontem, para desmobilizar acampamento instalado na frente das instalações do Palácio Duque de Caxias, onde fica o Comando Militar do Leste (CML) e “prevenir ataques golpistas em pontos estratégicos da região metropolitana do Estado”.

Autor/Veículo: Valor Investe
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