Defasagem do preço da gasolina chega a 11% no Brasil e do diesel a 4%, diz associação
Os preços da gasolina e do diesel cobrado pela Petrobras (PETR3;PETR4) nas refinarias voltaram a registrar defasagem em relação ao mercado internacional no começo deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A defasagem é de 11% na gasolina e de 4% no diesel, o que abriria espaço para a estatal reajustar os combustíveis em R$ 0,36 e R$ 0,21 por litro nas refinarias, afirma a associação.
Na Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem da gasolina é de 9% e do diesel, inferior a 4%. A refinaria é a única de grande porte do Brasil privatizada pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Ela foi vendida pela Petrobras e é controlada hoje pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala.
No sábado (31), a Acelen aumentou o preço do litro do diesel em R$ 0,3676 e o da gasolina em R$ 0,2559. Já a Petrobras fez os últimos reajustes dos combustíveis em 7 de dezembro (quando reduziu os preços em 8,12% e de 6,11%, respectivamente).