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Diretoria 2022-2026 do Sulpetro toma posse

Uma entidade não faz nada sozinha e, menos ainda, na condução de uma pessoa só. A afirmação é do presidente do Sulpetro, João Carlos Dal’Aqua, que foi empossado, nesta terça-feira (15), em Porto Alegre (RS), para mais quatro anos no cargo. “Estamos passando por grandes transformações; concentração e crescimento de grupos econômicos, baixas margens de lucro e crônicos problemas tributários, que geram distorções e prejudicam as revendas de boas práticas, especialmente o pequeno empresário”, disse o dirigente, que assumiu a gestão da instituição para o período de 2022 a 2026.

Na cerimônia, ele lembrou o enfrentamento de temas complexos, nos últimos quatro anos, como a greve dos caminhoneiros, em 2018; a aplicação de diversas Normas Regulamentadoras (NRs) para o segmento varejista, a abertura de venda direta de etanol pelas usinas e TRR’s, a implantação do serviço de delivery de combustíveis, o fim da tutela à bandeira, o surgimento da pandemia de Covid-19 e o mais recente conflito entre Rússia e Ucrânia. “Precisamos que os revendedores se dediquem na busca coletiva de soluções. Uma entidade sindical somente deve existir se efetivamente representar e batalhar pelas causas de seus associados”, frisou.

Dal’Aqua destacou ainda a importância da aproximação com os veículos de imprensa, Procons e demais órgãos fiscalizadores e reguladores do ramo de postos de combustíveis. “Temos conseguido mostrar a nossa realidade, de que somos somente a ponta final e mais frágil de uma imensa cadeia econômica, da qual apresentamos a conta ao consumidor e, por isto, tantas vezes injustiçados pela desinformação sobre todo o processo”, complementou.

Para o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, a única intenção do associativismo não é somente trazer mais filiados. “Isso é apenas um resultado. O associativismo é o encontro de uma organização com os interesses e as necessidades de um grupo de pessoas”, reforçou.

Sobre a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei que regulamenta a monofasia do ICMS sobre os combustíveis, Miranda Soares avaliou como um “dos melhores acontecimentos para o segmento de postos de combustíveis dos últimos dez ou 15 anos”, pois obrigará os governadores a tomarem uma decisão. “Se de fato isso acontecer, o nosso mercado vai melhorar muito, porque diminuirá, pelo menos, uns R$ 14 bilhões sonegados todos os anos por meio do ICMS”, calculou o dirigente sindical.

Integram a atual Diretoria os vice-presidentes Eduardo Pianezzola, Ildo Buffon, Gilson Becker, Márcio Pereira, Ciro Chaves e Claiton Luiz Tortelli. Também participaram do evento o presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, Eduardo Martins, e o próximo dirigente da entidade, Vilson Luiz Pioner, que assume o cargo em 4 de abril.

Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação do Sulpetro
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