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Etanol começa a semana em alta nas usinas brasileiras; açúcar fecha no vermelho

O etanol hidratado iniciou a semana em alta pelo Indicador Diário Paulínia, registrando sua segunda valorização consecutiva e recuperando parte das perdas dos 11 dias seguidos em queda neste mês de maio.

Ontem (27) o biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.381,00 o m³ contra R$ 2.346,50 o m³ praticado na sexta-feira, valorização de 1,47% no comparativo. Com a nova alta a queda acumulada de maio caiu para 2,88%, em uma semana cujo consumo de etanol deve se manter em alta devido ao feriado prolongado de Corpus Christi, na próxima quinta-feira.

Açúcar

Já o açúcar cristal, medido pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, iniciou a semana em queda, com as usinas negociando a saca de 50 quilos ontem a R$ 137,29 contra R$ 138,85 de sexta-feira, desvalorização de 1,12% no comparativo. No mês de maio o indicador acumula baixa de 4,35%.

Em Nova York, devido ao feriado do Memorial Day, celebrado em todo o país, não houve sessão nesta segunda-feira. Em Londres as bolsas também não operaram nesta segunda devido ao feriado do Spring Bank Holiday.

Chuva na Índia

O Departamento de Meteorologia da Índia anunciou ontem que o país deve receber chuvas de monções acima da média neste ano, mantendo sua previsão de abril e a possibilidade de maior produção agrícola e crescimento econômico na terceira maior economia da Ásia, informou a Reuters.

“Espera-se que as chuvas de monções deste ano sejam 106% da média de longo prazo, disse Mrutyunjay Mohapatra, diretor-geral do Departamento Meteorológico da Índia (IMD, na sigla em inglês), em uma coletiva de imprensa virtual. O IMD define a precipitação média ou normal como sendo entre 96% e 104% de uma média de 50 anos de 87 cm (35 polegadas) para a temporada de quatro meses que começa em junho”.

Segundo a Agência de Notícias Internacional, as monções, essenciais para a economia de quase 3,5 trilhões de dólares da Índia, fornecem quase 70% da chuva necessária para regar as plantações e reabastecer os reservatórios e aquíferos.

“Quase metade das terras agrícolas da Índia, sem nenhuma irrigação, depende das chuvas de junho a setembro para cultivar várias culturas, como arroz, milho, algodão, soja e cana-de-açúcar”, finalizou.

Autor/Veículo: Udop
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