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Golar Power planeja manter projetos de gás no Brasil

Uma das empresas mais ativas no processo de abertura do mercado brasileiro de gás natural, a Golar Power (Hygo Energy) entrou em turbulência desde a semana passada, após o presidente da empresa, Eduardo Antonello, ter virado alvo de investigações da Lava-Jato por suspeitas de corrupção nos tempos em que ele atuava na Seadrill, em contratos com a Petrobras. A companhia teve seu processo de abertura de capital suspenso nos Estados Unidos e corre risco de sofrer ações coletivas de investidores, mas promete manter os planos de expansão no Brasil em curso.

A Golar Power, por meio da Golar Distribuidora, seu braço de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala, lança esta semana uma chamada pública para comprar 5 milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia) de biometano - a maior contratação do tipo no país. Ao mesmo tempo, a companhia disputa, hoje, o arrendamento do terminal de GNL da Petrobras na Bahia. A estatal, contudo, informou que está revendo a análise de integridade da Golar e a participação da empresa na licitação pode ser suspensa.

Joint venture entre a norueguesa Golar LNG e o fundo americano Stonepeak, a Golar Power informou ontem que Antonello se afastou do cargo, para concentrar seus esforços na sua defesa, nas investigações da Lava Jato. A Golar Power esclareceu que as investigações não têm nenhuma conexão com suas atividades e são relativas a condutas anteriores ao seu trabalho na empresa. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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