Notícias

Lei do Gás vai mover corrida de petroleiras por clientes, diz IBP

Na expectativa de que a Nova Lei do Gás entre na pauta da Câmara nos próximos dias, a presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Clarissa Lins, afirma que um dos grandes méritos do projeto de lei é mexer no “status quo” do mercado. Até então sem acesso às infraestruturas essenciais que as permitiriam escoar seus volumes de gás até os clientes, no nascente mercado livre do gás.
“Um dos grandes méritos [do PL] é que ele regula o acesso às infraestruturas essenciais. Isso cria um novo estímulo à comercialização da molécula [no mercado livre], dá uma liquidez muito maior ao mercado”, disse a executiva ao Valor.

A Petrobras se comprometeu junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a não comprar mais o gás de terceiros. Sem acesso às unidades de processamento, as sócias da estatal nos campos de gás (como a Shell, Repsol, Galp, Enauta e PetroRio, por exemplo) acabavam optando por vender seus volumes para a petroleira brasileira.
A expectativa no mercado, agora, é que a partir de 2021, conforme os atuais contratos de venda forem vencendo, elas comecem a ter condições de comercializar suas respectivas parcelas de gás no mercado.
Por isso, Clarissa defende um senso de urgência para a Nova Lei do Gás. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
Compartilhe: