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Pandemia motiva queda recorde no PIB do 2º trimestre


A recuperação parcial de grandes setores econômicos em maio e junho, após o colapso registrado em abril, não será capaz evitar uma queda sem precedentes da atividade brasileira no segundo trimestre. Medidas de isolamento para conter a pandemia de covid-19 fecharam fábricas e milhares de estabelecimentos pelo país, derrubaram investimentos e, em menor magnitude, o consumo das famílias. Desde abril, considerado o fundo do poço, até houve melhora nas projeções, conforme Estados foram relaxando a quarentena, mas o Produto Interno Bruto (PIB) ainda deverá recuar inéditos 9,2% no segundo trimestre, ante o primeiro, feitos os ajustes sazonais. É o que aponta a mediana de 49 economistas consultados pelo Valor Data.
As projeções para as Contas Nacionais Trimestrais que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar amanhã vão de queda de 11,3% a recuo de 7%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a baixa prevista é de 10,5%.
Se a economia do país nunca viu número tão negativo, também é verdade que há alguns meses a situação parecia um pouco pior. Em maio, na divulgação do PIB do primeiro trimestre, que caiu 1,5% já afetado pela pandemia, a expectativa era de uma queda de 11,1% no resultado de abril a junho. Para o ano, a retração estimada também veio diminuindo e passou de 6,5% para 5,3%, ainda um tombo pior que os anos da recessão 2015-2016.Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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