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Para Estados, pior fase da arrecadação já ficou para trás

Com base nas notas fiscais emitidas e na arrecadação parcial de junho, os Estados indicam que o vale de receitas em razão da pandemia ficou em maio. No mês atual, segundo as Fazendas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão, Alagoas e Espírito Santo, a perda deve ser menor que a de maio, com desempenho melhor do que se esperava.O prejuízo, porém, é considerado grande, e as quedas devem continuar. A regra geral é a cautela, em razão da incerteza sobre a evolução da covid-19 nos próximos meses.

Entre os motivos para uma perda projetada mais amena em junho, Estados apontam reorganização das empresas após o primeiro impacto, reabertura de atividades em alguns segmentos e tam
Entre os motivos para uma perda projetada mais amena em junho, Estados apontam reorganização das empresas após o primeiro impacto, reabertura de atividades em alguns segmentos e também, no caso do Nordeste, efeito do auxílio emergencial de R$ 600 na economia, amenizando o efeito da pandemia na arrecadação. Em Alagoas e no Maranhão, os levantamentos das notas fiscais de maio mostram que os supermercados venderam cerca 30% mais que em igual mês do ano passado. As vendas de maio se refletem na arrecadação de junho. O varejo como um todo, porém, continua em queda nos dois entes (ver texto abaixo).


Em São Paulo deve haver uma das menores diferenças relativas entre o esperado e o realizado, pelas projeções preliminares. A perda prevista para junho era de R$ 2,68 bilhões, mas deve ficar em R$ 2,4 bilhões.O acumulado de perdas nos meses de março, abril e maio foi de R$ 6,9 bilhões. Mesmo com uma frustração um pouco menor e com plano de reabertura da economia em andamento, as previsões de perdas no ano estão mantidas: redução de R$ 17,4 bilhões no ICMS e de R$ 19,5 bilhões no total de receitas tributárias. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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