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Pela primeira vez desde o Plano Real, cai volume de dinheiro em circulação

Em meio à redução da demanda por papel-moeda e ao aumento da digitalização de pagamentos, o volume de dinheiro em circulação encerrou o ano passado em R$ 339,01 bilhões, queda de 8,5% em relação a 2020 segundo dados do BC (Banco Central).

Este é o primeiro recuo desde o início do plano Real, em 1994, início da série histórica da autoridade monetária.

Em 31 de dezembro, eram 7,64 bilhões de cédulas e 28,64 bilhões de moedas nas mãos dos brasileiros.

De acordo com o BC, em 2020 houve aumento atípico de dinheiro vivo em circulação com a pandemia de Covid-19, especialmente em razão do pagamento do auxílio emergencial.

No período, o valor total alcançou R$ 370,44 bilhões, 32% acima do ano anterior e maior da série histórica.

"Em 2020, em parte devido a efeitos causados pela crise sanitária, o meio circulante apresentou crescimento atípico, bastante superior ao crescimento anual médio observado nos últimos anos antes deste período. Atualmente, embora inferior ao valor de 2020, o meio circulante ainda se encontra acima do valor que alcançaria caso houvesse mantido, desde 2019, o mesmo crescimento médio anterior", explicou a autarquia.

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Autor/Veículo: Folha de S.Paulo
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