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Petrobras inicia nova onda de renegociação com fornecedores

Na tentativa de cortar pelo menos US$ 2 bilhões dos custos operacionais em 2020, a Petrobras ataca em várias frentes e iniciou, nas últimas semanas, uma segunda onda de renegociação com alguns de seus fornecedores. A nova investida marca uma mudança no tom das conversas.A nova investida marca uma mudança no tom das conversas. Até então focada em adiar pagamentos e antecipar o fim de contratos próximos a vencer, a estatal propõe, agora, suspender temporariamente alguns de seus contratos de afretamento de navios de apoio offshore.
Desde o princípio do choque de preços do petróleo, a Petrobras vem reforçando que as negociações com a cadeia fornecedora se concentram apenas nas grandes empresas, naquelas com maior capacidade de suportar o impacto da crise. As medidas adotadas pela companhia para reduzir seus custos operacionais, contudo, têm se mostrado mais amplas e impactam, também, os fornecedores menores, segundo três fontes.

Logo nas primeiras semanas depois da queda abrupta do petróleo, ainda em março, a estatal anunciou um pacote de medidas para preservar o seu caixa e se comprometeu a acelerar os esforços para cortar suas despesas operacionais - que totalizaram US$ 10,2 bilhões em 2019. A empresa informou, então, uma série de iniciativas para reduzir em US$ 2 bilhões os custos, incluindo a paralisação de 62 plataformas em águas rasas e o adiamento de contratações e de atividades. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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