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Petrobras obtém selo internacional para duas usinas de biodiesel

Duas das usinas da Petrobras obtiveram selos internacionais para produção de biocombustível, segundo informou a companhia nesta terça-feira (23/5).

Usinas em Candeias (BA) e Montes Claros (MG) adquiriram certificações para produção de óleos vegetais (algodão, palma e soja), obtendo o selo ISCC (International Sustainability Carbon & Certification, em inglês). O ISCC é usado em mais de 100 países para certificar aspectos sociais e ambientais na produção.

As plantas são parte da Petrobras Biocombustível (PBio), braço de energia renovável da petroleira.

As unidades certificadas produziram no ano passado 202 mil m³ de biodiesel. Em 2022, a receita das duas unidades com a produção de biodiesel foi de R$ 1,46 bilhão, a maior parte sendo da planta de Montes Claros. O biodiesel é um combustível biodegradável, produzido com óleos vegetais e gorduras animais.

Exportação para mercado europeu

Em nota, o presidente da Petrobras Biocombustível, Rodrigo Hervé, disse que a certificação ISCC é um marco na produção brasileira de biodiesel e que atesta o “compromisso com a redução de emissões de gases de efeito estufa, o uso sustentável da terra, a proteção de biomas naturais e os aspectos sociais de nossas atividades”.

A expectativa é que o selo obtido facilite exportações para mercados europeus e outros que usam a certificação como referência.

As unidades da Petrobras obtiveram duas certificações: a ISCC EU, de aspectos ambientais e sociais na produção de biomassa, usada para exportação para o mercado europeu; e a ISCC Plus, de certificação das matérias-primas e com foco em mercados fora da União Europeia.

No mercado brasileiro, o biodiesel também é obrigatoriamente usado como parte da mistura do diesel comum (derivado do petróleo) vendido em postos ao consumidor.

A partir de abril de 2023, uma medida do governo federal ampliou a parcela do biodiesel na mistura, de 10% para 12%. A fatia do biodiesel subirá ainda para 13% do litro de diesel nos postos em 2024, 14% em 2025 e 15% em 2026.

Autor/Veículo: Metrópoles
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