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Produtores de biodiesel atribuem racionamento de diesel a distribuidora

A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) esclareceu que as instabilidades no abastecimento de biodiesel, alegadas pelas distribuidoras de combustíveis, refletem falhas de planejamento das próprias distribuidoras.
Em referência à reportagem publicada quinta-feira pelo Valor, que informa que distribuidoras relatam racionamentos de diesel em suas bases, devido a problemas no abastecimento de biodiesel, a Aprobio destacou que foram as distribuidoras que pressionaram pela flexibilização das regras do 72º leilão de biodiesel, de abril. Na ocasião, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) reduziu de 95% para 80% o percentual de biodiesel que as distribuidoras são obrigadas a retirar daquilo que foi contratado, para evitar multas.

Segundo a associação, naquele momento, havia sinais claros de que o consumo de diesel não seria tão afetado pela crise da pandemia. Mesmo assim, 256 milhões de litros de biodiesel ofertados não foram adquiridos pelas distribuidoras no leilão.


A Aprobio defende que as usinas honraram as entregas nos preços acordados, mesmo com uma grande valorização da principal matéria-prima utilizada, o óleo de soja. E atribuiu a alta dos preços do biocombustível no 74º leilão, (a licitação extraordinária, para compensar a baixa aquisição feita pelas distribuidoras no 72º leilão) ao fato de que os produtores precisaram ir ao mercado para adquirir mais matéria-prima para suprir a nova demanda, em condições comerciais menos favoráveis no mercado à vista ou balcão. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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