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São Martinho aprova R$ 640 milhões para etanol de milho

O conselho de administração da São Martinho, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do país, aprovou hoje a construção de uma planta de processamento de milho integrada à Usina Boa Vista, em Quirinópolis (GO), para a produção de etanol. O projeto, que começou a ser elaborado em 2019, demandará investimentos de R$ 640 milhões.

Os recursos servirão também para erguer um armazém para acomodar 250 mil toneladas e para direcionar parte da energia gerada na Usina Boa Vista com a queima do bagaço de cana para o processamento do milho. “É uma oportunidade para continuar expandindo o site como uma grande central energética e de conversão de biomassa”, afirmou Fábio Venturelli, presidente do grupo, ao Valor. A expansão vai gerar 1,4 mil empregos diretos e indiretos.

Aumentar a capacidade de produção de etanol pelo milho, e não pela cana, mostrou-se uma opção mais competitiva, mas essa escolha só fez sentido porque seria uma produção integrada à usina atual, e não autônoma, disse.

A alta do milho nos últimos meses pôs à prova o plano da São Martinho, — e o grão passou pelo teste. “Ao analisar o preço, chegamos à taxa de retorno mínima para aprovar um projeto, que é 20%”, disse Felipe Vicchiato, diretor financeiro e de relações com investidores. Para ler esta notícia, clique aqui.

Autor/Veículo: Valor Econômico
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