Setor de combustíveis segura vendas no varejo, mas atividade em 12 meses não avança
O volume de vendas no varejo teve pequena variação (0,4%) de setembro para outubro, segundo pesquisa do IBGE divulgada nesta quinta-feira (8). Na comparação com outubro do ano passado, houve crescimento de 2,7%. O resultado de 2022 até agora e em 12 meses mostra baixa atividade: 1% e 0,1%, respectivamente. O dado de outubro teve forte influência do setor de combustíveis.
Já o chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos/motos, partes/peças e material de construção, teve avanço de 0,5% no mês e de 0,3% ante outubro de 2021. No acumulado no ano, retração de -0,5%. Em 12 meses, nova queda: -1%.
Queda no setor de veículos
Em outubro, cinco das oito atividades pesquisadas cresceram, como móveis e eletrodomésticos (2,5%), combustíveis e lubrificantes (0,4%) e hiper/supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%). Entre os setores em queda, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (-3,4%), O IBGE apurou também redução no ampliado: -1,7% em veículos/motos e -3,5% em material de construção.
Em relação a outubro de 2021, novamente cinco atividades cresceram. Uma delas foi a de combustíveis e lubrificantes, com alta de 34,2%, beneficiada pela temporária redução de preços. Segundo o IBGE, esse setor registrou a maior contribuição na taxa geral do varejo, com 3,1 pontos percentuais. As vendas sobem 14,9% no ano e 11,2% em 12 meses.
Vendas em supermercados crescem
O segmento que incluir hiper, supermercados, e alimentos subiu 2,6%. Já o setor de móveis e eletrodomésticos caiu 0,5%, enquanto tecidos, vestuário e calçados recuou 14,8%. A atividade de veículos, motos e peças teve retração de 0,7% (-1,3% no acumulado do ano) e a de material de construção, de 12,7%. (-8,6%).
Ainda de acordo com o IBGE, o setor que inclui artigos farmacêuticos e médicos teve alta de 5,2% nas vendas sobre outubro de 2021 e 7,2% no acumulado do ano. Em 12 meses, cresce 6,7%. Já o segmento de hiper e supermercados, além de alimentos, teve o segundo maior impacto na taxa geral (1,3 ponto). As vendas sobem 1,1% no ano e 0,8% em 12 meses.