Veja como recuperar o dinheiro esquecido nos bancos
A maior parte do dinheiro que começou a ser liberado pelo Banco Central foi esquecida por pessoas físicas, e não por empresas. Dos 27,9 milhões de beneficiários que poderão ter acesso aos valores na primeira etapa de pagamentos, 26 milhões são de CPFs e 1,9 milhão é de titulares de CNPJs. O número de pessoas físicas corresponde a 93% do total.
A ferramenta SVR (Sistema de Valores a Receber), que precisou ser retirada do ar após travar o site do Banco Central pela alta procura, reúne R$ 3,9 bilhões na primeira etapa de devolução. São exemplos: valores esquecidos em contas bancárias, pagos por cooperativas ou por consórcios ou ainda tarifas e taxas cobradas indevidamente por bancos e instituições financeiras.
O BC divulgou que há, no total, R$ 8 bilhões, no total, que podem ser recuperados.
Na tarde desta quarta (26), o sistema ainda estava fora do ar, bem como todo o site do BC. O órgão divulgou que trabalha para que o funcionamento do portal seja restabelecido o mais breve possível.
TIRE DÚVIDAS SOBRE O DINHEIRO A SER RESGATADO
POR QUAIS MOTIVOS HÁ DINHEIRO ESQUECIDO NOS BANCOS?
Veja a origem dos valores da primeira etapa de liberações:
- contas-correntes ou poupança encerradas com saldo disponível
- tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em termo de compromisso assinado pelo banco com o BC
- cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito
- recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados
POSSO CONSULTAR MEU SALDO EM QUALQUER BANCO EM QUE TIVE CONTA?
O Banco Central unificou a consulta sobre dinheiro esquecido em bancos e outras instituições financeiras na nova ferramenta chamada Sistema de Valores a Receber, também conhecida como Registrato. O SVR reúne todos os saldos que o cidadão possa ter em diferentes bancos supervisionados pelo Banco Central —por isso, exclui aqueles que faliram. As consultas também são referentes aos valores esquecidos ou devidos pelos bancos e instituições a partir de 2001. A consulta e o pedido de devolução são feitos pelo site do Banco Central, com o CPF da pessoa ou CNPJ da empresa. Por enquanto, a consulta está fora do ar após pico de acessos na segunda (24), dia em que o Banco Central divulgou a existência de R$ 8 bilhões a serem recuperados pelos brasileiros.
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