CIDE e anidro terão impacto no custo da gasolina

CIDE e anidro terão impacto no custo da gasolina

As mudanças no percentual de anidro na gasolina e na tributação da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) que entram em vigor a partir de amanhã (01/05) devem mexer com o custo da gasolina nos próximos dias. Segundo cálculos preliminares da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), na média nacional, o impacto previsto no custo de distribuição será aproximadamente de R$ 0,0347, variando de acordo com cada Estado. A partir de 1º de maio o percentual de etanol anidro na gasolina retorna dos 20% para os 25%. A redução havia sido anunciada em janeiro pelo governo e passou a vigorar em fevereiro, com o objetivo de frear a demanda por etanol, evitando assim uma disparada ainda maior no preço do produto nas usinas e afastando definitivamente o temor de desabastecimento. No segundo dia de maio também termina a redução de R$ 0,08 por litro no valor da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), que sobe de R$ 0,15 para R$ 0,23 por litro. Essa elevação na tributação (na verdade, apenas um retorno ao patamar anterior) é que explica a provável alta no custo da gasolina, já que supera o impacto de redução que seria proporcionado pelo maior percentual de etanol na gasolina. Entretanto, caso a trajetória de queda no preço do anidro se mantenha nas usinas, é possível que, ao longo dos próximos meses, ele seja suficiente para compensar a tributação da CIDE. A Fecombustíveis enfatiza que o mercado é livre e competitivo em todos seus segmentos. Sendo assim, o impacto dessas mudanças na bomba dependerá da decisão de cada distribuidora e posto revendedor, que repassarão ou não os reajustes ao consumidor final de acordo com suas planilhas de custo e avaliações de mercado. A Fecombustíveis representa nacionalmente 34 Sindicatos e a Fergás, defendendo os interesses legítimos de quase 38 mil postos de serviços, 425 TRRs e cerca de 36 revendedores de GLP, além da revenda de lubrificantes. A Federação é filiada à CNC (Confederação Nacional do Comércio) e faz parte da CLAEC (Comissão Latino-Americana de Empresários de Combustíveis).  

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