Diretores da ANP tomam posse

Diretores da ANP tomam posse

Na manhã de quinta-feira (12/01), Décio Oddone tomou posse como diretor-geral da ANP, e Felipe Kury assumiu o cargo de diretor, completando a equipe de diretoria da agência reguladora, em cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. Ambos os diretores assumem mandato por quatro anos. No seu discurso, Oddone frisou a grande responsabilidade por estar à frente da agência e lembrou que para contornar a crise, o país precisa voltar a crescer. Pela primeira vez, podemos efetivamente flertar com a tão sonhada autossuficiência em petróleo e com a real perspectiva de nos tornarmos exportadores relevantes de hidrocarbonetos e biocombustíveis. Trata-se de oportunidade única e impensável anos atrás. Não temos o direito de desperdiçá-la?, acrescentou. O novo diretor afirmou também que a agência vai ajudar a acelerar os investimentos, facilitar ações e simplificar normas a fim de acelerar os trâmites. Oddone, ressaltou, no entanto, que esse posicionamento não deve ser encarado como um sinal de que as regras serão afrouxadas. A agência não tem finalidade arrecadadora ou punitiva. Ela vai buscar facilitar, induzir e estimular bons comportamentos, mas não vai se furtar a aplicar sanções aos que faltarem com seus compromissos ou fraudarem as regras?, concluiu. Felipe Kury mostrou-se alinhado às expectativas de Oddone e frisou a importância de criar uma agenda regulatória positiva que permita acelerar a entrada de novos investimentos. Também ressaltou a entrada de utilização de novas tecnologias no desenvolvimento de sistemas que vão gerar transparência e aumentar a produtividade. Kury ainda afirmou que há uma enorme oportunidade de transformar o Brasil em uma grande plataforma mundial de produção de etanol com a utilização de novas tecnologias como a de etanol de 2ª geração. Do ponto de vista regulatório, existe a oportunidade de ampliar a sinergia na normatização para os biocombustíveis, capaz de promover novos investimentos para o setor nas vastas regiões do país?, acrescentou. Nesse sentido, ele lembrou os compromissos assumidos pelo Brasil na COP-21 e que, por isso, é importante continuar ampliando a produção dos biocombustíveis para que possam ter uma maior participação na matriz energética brasileira. Também estiveram presentes à cerimônia o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho; o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Márcio Félix; o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e os atuais diretores da ANP, Aurélio Amaral, José Gutman e Waldyr Barroso.

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