Empresários cariocas prestigiam 4º Encontro de Revendedores

Empresários cariocas prestigiam 4º Encontro de Revendedores

A revenda carioca manteve a tradição e mais uma vez fechou o ano com chave de ouro, lotando o auditório do Windsor Barra durante o 4º Encontro de Revendedores de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro. O presidente do Sindcomb-RJ, Manuel Fonseca da Costa, lembrou a importância de eventos como esse, nos quais os empresários têm a oportunidade de ouvir profissionais que possam apontar o futuro do negócio. O vice-presidente financeiro da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Gil Siuffo, também prestigiou o evento. Foi aqui que comecei. Me sinto muito honrado pela atividade que exerci, pois se trata de um comércio muito nobre, quando praticado dentro dos padrões éticos, em que prevalecem a concorrência e as práticas justas, não as fraudes e sonegações?, enfatizou. O presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, mostrou-se otimista com as perspectivas para a economia e, para o mercado de combustíveis em particular: o problema vai ser arranjar gasolina para todo mundo?. Ele ressaltou que, por causa das eleições, deverá ser difícil aprovar a reforma tributária no próximo, porém a Federação começará o ano fazendo um trabalho para unificar as alíquotas de combustíveis?. O deputado Federal Simão Sessim (PP-RJ) chamou a atenção para as dificuldades enfrentadas pelo revendedor, seja devido à concorrência desleal ou por estar na ponta da cadeia. É lá que o consumidor reclama quando o preço sobe, quando a alíquota do ICMS aumenta ou se um distribuidor frauda o produto?, destacou. Sessim ressaltou ainda que a revenda nunca apresentou aos deputados um projeto que não fosse uma boa causa? e lembrou a batalha no Congresso contra o self-service e a verticalização. Agora temos a luta contra o cartão de crédito, que tenho certeza que vamos vencer?, afirmou.   Palestras Além da feira com estandes das principais distribuidoras brasileiras, o 4º Encontro teve uma agenda repleta de palestras. O ciclo foi aberto pelo consultor jurídico da Fecombustíveis, Leonardo Canabrava, que, entre outros temas, falou sobre preços discriminatórios. Nem toda diferença é discriminação, mas é necessário haver uma proporcionalidade. Não pode ter um critério subjetivo: um para mim e outro para meu vizinho?, explicou. Canabrava alertou ainda aos revendedores sobre a postura dos órgãos de defesa da concorrência, bastante empenhados em eliminar os cartéis do mercado. O excesso de cordialidade, ligar para outro revendedor para falar sobre preços pode ser considerado um indício de infração à concorrência?, destacou, lembrando que tal infração não depende de má-fé, ou seja, não é necessário que haja culpa do revendedor, nem o dano, basta que exista uma ameaça de dano. Ser honesto sempre foi uma obrigação, mas agora, além de ser honesto, é necessário também parecer honesto?, enfatizou. Em seguida foi a vez da jornalista Miriam Leitão traçar um panorama sobre a economia nacional. Segundo ela, o pior já ficou para trás. Apesar da previsão ser de crescimento nulo para esse ano, vai ser um bom resultado, se lembrarmos que o mercado apostava em queda de 1%. Mas foi uma desaceleração forte, porque a economia vinha num ritmo de 5% a 6%. A crise foi forte e deixa sequelas?, ressaltou. O evento contou ainda com as palestras do empresário Carlos Julio, sobre liderança; do presidente do Grupo Pragmática, Marcelo Barboza, que falou sobre sucessão; e do mágico Clóvis Tavares.

Leia a cobertura completa na edição 80 da Combustíveis & Conveniência.

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