Revendas garantem empregos nas entregas de gás LP no Brasil

Revendas garantem empregos nas entregas de gás LP no Brasil

O segmento de Gás LP, o tradicional gás de cozinha, tem hoje mais de 56.000 revendedores autorizados pela Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis-ANP, mesmo assim ainda deparamos com discursos totalmente tendenciosos feitos por entidades sindicais, quando se trata do movimento em defesa da verticalização praticada pelas distribuidoras de Gás LP no Brasil. Em audiência Pública no Ministério Público de Minas Gerais no dia 19/11/2013 o Presidente do Sindigás declarou em sua apresentação que 95% a 98% do Gás LP envasado chega aos consumidores através dos revendedores. Sabendo que os outros 5% ou 2% são entregues aos consumidores por veículos terceirizados (Transportadoras contratadas para fazer as entregas) entendemos que os empregos no setor de entrega de Gás LP envasado, já não existe mais nas distribuidoras. Existe ainda a modalidade de entrega a granel, nessa sim os funcionários na sua maioria ainda são contratados por distribuidoras, pois existem também casos terceirizados. O setor de revenda reivindica o fim da verticalização na venda do Gás LP envasado, pois entende que o setor de revenda está pronto e preparado para assumir 100% do atendimento aos consumidores, tendo em vista que, estes já fazem as entregas e os atendimentos de pós-vendas, trocas de botijões com defeitos etc. Assim sendo acreditamos que não há motivos para as entidades sindicais dos trabalhadores se preocuparem com os postos de empregos no setor. Há sindicatos dos trabalhadores, que estão manifestando suas preocupações com possibilidade de desempregos em caso de uma decisão pela não verticalização. Afirmo que esses sindicatos apenas estão sendo usados como massa de manobra para convencer a autoridades regulatórias, que esse canal do mercado atendido por distribuidoras, fará com que os trabalhadores perderão seus empregos, o que não é verdade. Ora, se o consumo de Gás LP continua o mesmo, as entregas continuarão a ser feitas por revendas que geram os postos de trabalho, e se levarmos em conta que o transporte desse canal já está terceirizado, quais são os postos de trabalho que serão perdidos? Lembrando ainda que, os mesmos sindicatos representam também os trabalhadores da revenda e que negociam as convenções coletivas com esses sindicatos e sabem que a massa de trabalhadores deste setor, estão na revenda e não mais nas distribuidoras como foi em um passado distante. É preciso então, que tenhamos serenidade para lidar com assuntos de interesses mútuos (Distribuidoras, Revendas e Empregados) mais precisamos entender que cada um tem seu papel no segmento e na sociedade, e que jamais os consumidores deverão pagar por uma logística artificial e inexistente. As 56.000 revendas existentes no Brasil são consideradas de utilidade pública, são empresas competentes, geram trabalho a mais de 200.000 pessoas, estão prontas para esse desafio e precisam ser respeitadas. Texto dito pelo presidente do Sindigás Sérgio Bandeira de Melo em audiência pública no MP MG (A venda de embaladas via revendedores, é na prática a principal estratégia individual de cada uma das distribuidoras. A gente tem distribuidoras com 98%, das vendas na média, através, de revendedores. E nós temos uma média aproximada de 95% das vendas de embaladas através, de revendedores.)   Jose Luiz Rocha Presidente da Abragás

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