São Paulo: boas perspectivas para o mercado de GNV

São Paulo: boas perspectivas para o mercado de GNV

Depois de ter adiado por 60 dias a realização do tão esperado leilão de gás natural, a Petrobras conseguiu vender um volume recorde do produto por meio do pregão eletrônico realizado em 24 de novembro: 9,18 milhões de metros cúbicos por dia. O resultado é 34% superior ao volume vendido em leilões anteriores, e o deságio obtido no pregão foi de 49% em relação ao preço médio dos contratos de longo prazo ? maior desconto no preço do gás natural obtido pelas distribuidoras nos 11 leilões já realizados. Isso deverá, finalmente, trazer perspectivas melhores para o mercado de GNV em São Paulo, segmento que já há algum tempo vem sofrendo os efeitos da queda de consumo. As três concessionárias que operam no estado (Comgas, Gás Natural e Gás Brasiliano) estão autorizadas pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) a utilizar uma nova forma de cálculo para o preço do GNV, com o uso do gás obtido em leilão. Esta medida foi autorizada pela Deliberação 165/2010 da Arsesp, que foi elaborada com o intuito de dar novo fôlego ao setor. Segundo estimativas do órgão regulador, o novo cálculo resultará em uma queda média no preço do GNV da ordem de 10%. A modalidade comercial de venda a partir de leilões foi iniciada pela Petrobras em abril do ano passado, e o gás natural ofertado por meio de pregão eletrônico faz parte do volume disponível para as termelétricas que não será demandada até março de 2011, por causa das condições atuais dos reservatórios das hidrelétricas. Esta é a primeira vez que a Arsesp autoriza um cálculo diferente para a composição do preço do GNV.  

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